Most laying hens are housed in battery cages containing up to five birds per cage. Bodies of dead hens are discarded either in between the cage rows or amidst the piles of urine and feces below the cages. Workers feeding the hens or collecting the eggs wear face coverings to avoid inhaling the toxic dust and ammonia in the air. 

Access to these kinds of spaces is restricted, rare, and often fleeting. Our visit into this egg farm was facilitated through a partnership with the local animal advocacy group EAST (Environment & Animal Society of Taiwan). Thanks to our partnership with NGOs like EAST, we are not only able to capture these poignant images, but we’re also able to supply local advocacy groups with the visuals they need to launch successful, targeted campaigns against the animal industries in their own backyards. Since documenting the conditions of the caged hens, EAST has used the images and video in campaigns calling for an end to battery cage farming systems.

Movimento livre de gaiolas quer minimizar impactos na vida das galinhas poedeiras

Mais de 90% da produção industrial de ovos no Brasil ainda é feita sob sistema que fere a integridade dessas aves

Imagine passar a sua vida confinado em gaiolas empilhadas, tendo direito a uma área menor que uma folha A4 e só saindo dessa situação para o abate. Parece, no mínimo, estressante, não é? Infelizmente essa é a realidade cruel da maioria das galinhas que produzem ovos no nosso país. Elas são submetidas a um tipo de criação de confinamento intensivo que despreza seu bem-estar físico e mental. A boa notícia é que o movimento livre de gaiolas quer minimizar esse sofrimento em todo o mundo, mas, para que ele obtenha êxito, é preciso que a indústria de ovos e os consumidores estejam comprometidos. 

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Os problemas de uma criação convencional 

Gaiolas são um ambiente totalmente inadequado para manter as aves (ou quaisquer animais vivos), e isso só piora quando elas são empilhadas para maior aproveitamento de espaço nos galpões, sistema chamado de “gaiolas em bateria”. Essa prática visa o maior lucro por parte da indústria e desconsidera as muitas atrocidades decorrentes. Veja algumas delas:

–  A aglomeração facilita a disseminação de doenças respiratórias, como a gripe aviária e a coriza infecciosa;

– É bastante comum observar algumas aves mortas em decomposição ao lado das vivas, o que contribui para a infestação de larvas e moscas;

– Elas não conseguem caminhar, abrir suas asas, ou interagir socialmente, o que leva a distúrbios comportamentais como o canibalismo, que é o ato das aves bicarem umas às outras, podendo causar ferimentos ou morte;

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Banir as gaiolas é o primeiro passo 

Com o sistema livre de gaiolas, a galinha fica solta e com mais espaço para viver, o que a estimula a agir naturalmente. Por mais que ainda esteja confinada nos galpões, sua qualidade de vida melhora consideravelmente. Além de mais espaço, há poleiros, área para ninho, substrato para tomar banho de terra e para explorar. Essas medidas de enriquecimento ambiental são fundamentais para estímulos sensoriais, sociais e psicológicos das aves e portanto ferem menos seus direitos enquanto seres sencientes. 

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No Brasil, ainda não existe legislação que regulamente a produção de ovos livres de gaiolas, mas em alguns outros lugares do mundo essa é uma pauta avançada que nos aponta para um caminho promissor. Países como Suíça, Áustria, Luxemburgo e Butão, por exemplo, já baniram completamente o sistema de gaiolas. 


Se você é consumidor de ovos e acredita que as aves merecem condições melhores de vida, conheça as tipos de criação que dá origem aos ovos (add link dos tipos de criação blog) que você consome e acompanhe no Observatório Animal os compromisso públicos das empresas que se comprometeram a não utilizar mais ovos e/ou derivados de galinhas alojadas em gaiolas. 

As galinhas, assim como você, merecem ser livres. 

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De onde vem o ovo? Conheça os sistemas de produção

Escolher ovos considerando o sistema de produção que contemple bem-estar das galinhas é primordial para quem busca uma alimentação mais ética 

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Consumir ovos no Brasil não é tarefa difícil: você os encontra nas prateleiras do mercado, na feira, nas kombis pelas ruas, e em variados tipos, cores e preços. Com o aumento expressivo do preço da carne nos últimos anos, esse tipo de alimento virou protagonista em muitos lares brasileiros, tendo batido recorde do consumo em 2020 – em média 251 ovos por pessoa – número maior do que a média do cidadão mundial. Portanto, conscientizar-se sobre os diferentes sistemas de produção desse setor é cada vez mais urgente, principalmente por conta das galinhas poedeiras. 

 Em 2019, o sistema convencional de produção de ovos, ou seja, proveniente de galinhas em gaiolas em bateria (empilhadas), era correspondente a 99,5% do mercado. Gaiolas são um ambiente totalmente inadequado para manter as aves (ou quaisquer animais vivos). Na indústria de ovos são mantidas em média 15 aves por metro quadrado, o que corresponde a menos de uma folha A4 para cada uma. Esse sistema visa o lucro e desconsidera as aves, que nessas condições, sofrem com lesões, doenças e distúrbios comportamentais. Além desses graves problemas de manejo, cada galinha bota cerca de 300 ovos por ano, mais que o dobro do que é produzido por galinhas criadas no sistema caipira, o que apenas reitera como os processos convencionais são dolorosos e antinaturais. 

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Se você ainda consome ovos é importante levar em consideração as problemáticas dos sistemas de criação das galinhas e estar atento para escolher as que ferem menos o bem-estar desses animais. A identificação da forma como são criadas está (ou deveria estar) na embalagem dos ovos, facilitando nosso reconhecimento rumo a uma alimentação eticamente positiva. Lembrando que a cor da casca dos ovos não tem esse poder. Também é interessante ficar de olho nas empresas que vêm se comprometendo a não utilizar mais ovos e/ou derivados originados de galinhas alojadas em gaiolas. Veja a lista no Observatório Animal. 

Então, antes das suas próximas compras, conheça os diferentes tipos de criações de galinhas poedeiras: 

🥚 Ovos convencionais: Galinhas que passam 100% da vida produtiva em gaiolas empilhadas 

🥚 Ovos livres de gaiolas: Galinhas em galpões, porém, soltas. Há poleiros, ninho e terra, recursos essenciais para essa espécie.

🥚 Ovos caipiras: Galinhas de raças rústicas livres de gaiolas e com acesso à área externa. O uso de medicamentos, como antibióticos, é restrito.
🥚 Ovos orgânicos: Galinhas livres de gaiolas e com acesso à área externa. Sua alimentação é basicamente orgânica e há uma lista bem restrita de medicamentos que podem ser administrados.

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Se possível, considere formatos de produção que contemplem o bem-estar animal ou mesmo reduzir ou eliminar o ovo da dieta. Opções no mundo vegetal não faltam, e as galinhas agradecem.