Não são apenas sencientes, mas muito inteligentes e precisam de ajuda.
Brasil é o
de carne suína
Ano referência 2019 / Fonte: ABPA, 2020
Para ser mais rentável, os produtores alojam as porcas em celas individuais, que têm praticamente o tamanho do seu corpo. O resultado: não conseguem caminhar nem ao mesmo se virar! Além de menos espaço, esse tipo de sistema requer menos mão-de-obra e facilita o manejo desses animais (sanitário, alimentar, detecção de cio, e inseminação).
A crueldade do uso de celas é bem evidente. Não só pelo desconforto, as porcas, que são animais sencientes e muito inteligentes, ficam impossibilitadas de socializar, explorar o ambiente e construir ninho. Sua baixa atividade gera problemas locomotores (manqueira), urogenitais, atrofia muscular, e distúrbios comportamentais.
Além das porcas reprodutoras, outro ponto crítico na indústria de carne suína é o tratamento dos leitões pouco depois de nascerem. É muito comum realizar procedimentos intensamente dolorosos sem anestesia ou cuidados posteriores (analgésicos e anti-inflamatórios, por exemplo), como:
Castração cirúrgica dos machos – para reduzir o comportamento agressivo e pela qualidade sensorial da carne.
Para diminuir lesões nos tetos das porcas lactantes e evitar a mordedura de cauda dos outros porcos.
Assim como o corte ou desgaste de dentes, a caudectomia é realizada para evitar a mordedura de cauda por outros leitões.
Para identificação individual dos animais. O método australiano, conhecido como mossa, é permanente, de baixo custo, e aplicado principalmente para fêmeas e machos criados para reprodução.
Diversas granjas já começaram a adotar práticas de bem-estar animal, como alojar as matrizes em baias grandes junto com outras, durante a fase de gestação, e uso de anestésicos antes dos procedimentos mencionados acima, ou métodos alternativos não dolorosos, como a imunocastração, dentes apenas aparados ou lixados.
Confira como outros países estão tratando esse tema:
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