HomeNossa AtuaçãoAnimais e entretenimentoCaça e tráfico
Seu lugar é no habitat natural.
A vida de inúmeras espécies de animais não domesticados, sejam os silvestres (nativos) ou exóticos, está severamente ameaçada pela ação humana. A caça, a comercialização e o tráfico de animais, provocam intenso sofrimento, desequilíbrios, e devem ser combatidos.
A caça de animais silvestres é proibida no Brasil desde 1967 –
exceto para fins científicos e de subsistência, pela Lei Federal de Proteção à Fauna (no. 5.197).
Não apenas o tráfico é uma atividade problemática para os animais silvestres/exóticos.
A comercialização legalizada deve ser combatida. Saiba os motivos:
A criação em cativeiro de espécies não domesticadas desrespeita as necessidades desses animais, uma vez que restringe o seu espaço físico e impede a manifestação de seu repertório comportamental natural, inclusive o social com outros indivíduos da mesma espécie e de outras.
Incentiva as pessoas a adquirirem essas espécies como pets, que continuam buscando fontes ilegais por serem mais baratas, ou seja, não reduz o tráfico, pelo contrário.
Muitos criadores autorizados capturam animais na natureza e fraudam a identificação com muita facilidade.
Manter essas espécies em cativeiro não contribui para preservação da espécie, pois estão fora de seus ecossistemas naturais, não desempenhando papel ecológico nem se reproduzindo para gerar uma riqueza genética.
Fonte: Relatório Nacional sobre o tráfico de fauna silvestre – RENCTAS
quanto mais raro e mais ameaçado de extinção, maior é o valor da espécie no mercado.
Os animais são utilizados para fornecimento de química base para pesquisa e produção de medicamentos.
Os preços oscilam de acordo com a demanda: os pet shops são, talvez, um dos grandes incentivadores do tráfico de animais silvestres no Brasil, através do comércio dito legalizado.
Penas, couro, pele, presas e chifres são comercializados ilegalmente para atender diversos mercados, desde o turístico até mesmo o mercado da moda.
Muitos animais morrem no processo desde a captura, transporte e chegada ao destino de venda, pois são extremamente precárias as condições enfrentadas, passando muitas vezes por maus-tratos, ferimentos e intenso estresse físico e emocional.
A introdução de espécies exóticas através do tráfico internacional, além de colocar em risco animais nativos, também pode viabilizar a transmissão de zoonoses.
Em uma análise ecológica, uma espécie influencia e gera impactos dentro de um ecossistema específico. Ao romper com essa dinâmica, a função que determinada espécie desempenha é comprometida e contribui para o desequilíbrio ecológico.
Apesar da Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998) proteger a fauna silvestre, no atual panorama político brasileiro, o cumprimento e fiscalização são deficientes, já que o próprio governo vigente estabelece políticas de arrefecimento para a fiscalização e combate do tráfico, através do sucateamento de órgãos responsáveis por preservar a nossa biodiversidade e meio ambiente.
O IBAMA é o órgão do Governo Federal responsável pela execução e fiscalização ambiental no Brasil. Se você suspeita ou presencia atividades ou práticas de tráfico ilegal de silvestres ou exóticos, denuncie através da Linha Verde do IBAMA.
Esclareça a ocorrência em detalhes, como: nome da rua, número, município, estado e caso seja do seu conhecimento, o nome do apelido ou responsável.
Não financie exploração animal turística
Seu lugar é no habitat natural.
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