o trabalho das mulheres em defesa dos animais

O trabalho das mulheres em defesa dos animais

Maioria na proteção animal, mulheres de diferentes áreas assumem a linha de frente dessa batalha ao mesmo tempo em que enfrentam obstáculos relacionados a gênero

Desde a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, em 1978, temos testemunhado o franco desenvolvimento a nível global do ativismo que busca colocar em prática o pressuposto de que “todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência (…) a serem respeitados (…) e não serem vítimas de maus-tratos, etc”. Se por um lado é lugar comum afirmar que o movimento pelos animais, felizmente, cresceu, o que pouca gente reconhece é que seus líderes e agentes são, majoritariamente, mulheres, e que esse dado é significativo e valoroso na história desse ativismo. 

Jane Goodall e o chipanzé Flint / Foto de Hugo Van Lawick, Nat Geo Image Collection

Historicamente, mulheres têm fortalecido a duras penas a agenda animal, encarando a dupla opressão que atravessa seres de outras espécies e as suas próprias condições de gênero. Jane Goodall, primatóloga inglesa que ficou amplamente conhecida no documentário “Jane” (2017),  foi a primeira mulher a ir para a África sozinha, ainda nos anos 60, para estudar o comportamento dos chimpanzés. Apesar de suas descobertas terem sido revolucionárias, ela enfrentou críticas sexistas da comunidade científica e midiática da época, e em uma matéria da Associated Press, ela foi retratada como “Loura esguia com mais tempo para macacos do que para homens”. 

Os desafios enfrentados pelas mulheres defensoras da pauta animal, ambiental e/ou dos direitos humanos se intensificam dependendo de alguns marcadores sociais, como etnia, raça, classe, orientação sexual, entre outros. Pesquisa publicada pelo Instituto Igarapé em 2022 apontou que oito em cada dez defensoras ambientais sofreram violência – física ou moral – na Amazônia brasileira. Outro exemplo relevante é da psicóloga e zootecnista americana Temple Grandin, que enfrentou o machismo e ceticismo de homens na bovinocultura de corte nos EUA por ser uma mulher autista que defende o bem-estar dos animais explorados pela indústria alimentícia. 

Essas interseccionalidades são efeitos do falho sistema patriarcal e antropocêntrico, que inferioriza e oprime a existência daquilo que não pertence ao gênero e sexo masculino, além de deslegitimar o sofrimento animal não humano. Sobre isso, Carol J Adams, ativista feminista-vegetariana e uma das maiores referências dessa linha de pensamento, escreveu em seu famoso livro “A Potícia Sexual da Carne” que “O patriarcado é um sistema de gênero que está implícito nas relações humanas/animais (…) e que portanto não podemos polarizar o sofrimento humano e animal, uma vez que eles se inter-relacionam”. 

“Acredito que a proteção animal deve ser vista sob o prisma da interseccionalidade, portanto, nossas ações devem ser discutidas juntamente com temas que prezem pela justiça socioambiental e climática. Somente dessa forma podemos criar uma luta consistente e resiliente frente ao poder opressor do modelo de agronegócio latifundiário que impera no Brasil” – Defende a Co-fundadora e Diretora de Comunicação da Alianima, Sylvia Rodrigues. 

A Alianima possui 83% de sua equipe constituída por pessoas que se reconhecem pelo gênero feminino, e esse caso reflete não só a preponderância do gênero no rol dos ativistas, como também expõe a realidade de que mulheres são a maioria no terceiro setor. Esse meio, que possibilita atuar com autonomia junto à sociedade civil, traz possibilidades que são negadas ou dificultadas pelas vias públicas ou privadas. Em entrevista realizada com as profissionais da Alianima, foi possível observar como isso se desenvolve na prática:

“Com 16 anos, eu decidi que queria ser médica veterinária e trabalhar em uma clínica ou hospital veterinário cuidando da saúde de animais de companhia, como cães e gatos. Essa visão começou a mudar quando, no meio da graduação, passei a cursar as disciplinas relacionadas a animais de produção, e ao visitar fazendas-escola fiquei extremamente frustrada com a forma que esses animais eram tratados, inclusive pelos meus professores e outros veterinários. No fim da graduação, conheci uma ONG que trabalhava para melhorar as condições de vida dos animais de produção e atuei com eles como estagiária até depois de me formar. Desde então, não saí mais do terceiro setor” – Relembra a Veterinária, Presidente, Co-fundadora e Diretora Técnica da Alianima, Patrycia Sato. 

lustração de Leah Tinari

As profissionais revelaram ainda que já deixaram de ser contratadas por serem mulheres, que já foram tachadas de “românticas” ao falarem da proteção dos animais de produção e consideram que “em uma sociedade especista e machista defender os animais é remar contra a maré duas vezes”:

“Sempre que falamos que trabalhamos com proteção animal, a primeira coisa que vem à cabeça das pessoas é a proteção de cães e gatos. Muitos não imaginam que exista a proteção dos animais de produção. Além de muitos acharem bobagem, o agronegócio e a pecuária brasileira por muitos anos foram cenários dominados por homens e pelo machismo, fazendo com que muitos ainda pensam que as mulheres não sabem do que estão falando.” – Resposta da Zootecnista e Gerente de Relações Corporativas e Bem-estar Animal da Alianima, Maria Fernanda Martin. 

Na introdução a causa, são plurais os caminhos e obstáculos percorridos por essas profissionais, mas em comum destaca-se que o pensamento crítico sobre a alimentação e o voluntariado serviram como molas propulsoras para estarem neste momento dedicando suas carreiras em prol dos animais:

“Decidi cursar Biologia muito por conta do meu fascínio por todas as formas de vida (…) Após a faculdade, iniciei o meu mestrado na área de Biologia Celular e Molecular e, no meio desse caminho, comecei a despertar para questões relacionadas ao impacto do consumo de alimentos de origem animal para o meio ambiente e para a vida desses seres, época em que eu decidi parar de consumi-los. (…) A essa altura, eu já trabalhava com experimentação animal em laboratório há quase 10 anos, mas não me identificava totalmente com a área e sentia a necessidade de fazer algo melhor pelos animais. (…) Durante essa trajetória, conheci pessoas incríveis que atuam em defesa dos animais, participei de congressos sobre nutrição e vegetarianismo, visitei um santuário que resgata animais da indústria, e passei a atuar como voluntária na causa animal. Mais tarde, viria a grata oportunidade de me juntar ao time da Alianima, o que me possibilitou unir uma das minhas maiores motivações pessoais com a atuação profissional.” – Relatou a Bióloga, estudante de Nutrição e Coordenadora de Relações Corporativas na Alianima, Leticia Lima.

Buscando adotar uma perspectiva não-antropocêntrica e embasada no pensamento científico para pautar as ações da ONG, que visam estabelecer relacionamento colaborativo com a indústria e consumidores, a fim de auxiliar a assimilação e implementação de melhorias na vida dos animais, as profissionais da Alianima geram um saldo positivo ao terem como suas aliadas outras mulheres, sendo elas de dentro ou de fora da organização, como conclui Sylvia Rodrigues: 

“Vejo com grande satisfação como o movimento está se organizando e amadurecendo, o que pode ser percebido através das coalizões que formamos e as ações que são derivadas dessa cooperação que, não por acaso, possuem mulheres incríveis nos mais diversos cargos. Dentro da própria Alianima, me sinto imensamente satisfeita de ter ao meu lado companheiras potentes, que através de suas vivências individuais, contribuem para a diversidade de pensamento da nossa organização”. 

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Maria Loverra, autora deste texto, é Gerente de Conteúdo para Redes Sociais da Alianima. 

agronegócio não é sinônimo de segurança alimentar

3 razões pelas quais o agronegócio não é sinônimo de segurança alimentar

Participante de 26% do PIB do país, o agronegócio não é garantia de comida suficiente e de qualidade no prato da população brasileira, que volta a enfrentar a fome.

Imagine viver em um país em que, ao mesmo tempo que segue batendo recordes com o agronegócio, registra 55% da sua população enfrentando algum nível de insegurança alimentar. Imaginou? Infelizmente, essa não é uma projeção distópica, e sim um paradoxo da realidade brasileira. O aumento da fome, já verificada antes mesmo da pandemia de Covid-19, teve seu derradeiro empurrão ladeira abaixo com a maior crise sanitária mundial da nossa época, mas nesse mesmo cenário devastador, o Brasil foi o terceiro maior produtor de alimentos do mundo, e o agronegócio foi o único setor que cresceu no período. Por que, então, o setor autoproclamado “riqueza do Brasil” não é sinônimo de segurança alimentar para os seus cidadãos

(Foto: Elineudo Meira/Fotos Públicas)

Antes de explorarmos as três razões pelas quais o Agronegócio não é sinônimo de comida no prato, é importante definir o que significa segurança alimentar. De acordo com a  Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan), a segurança alimentar é definida como “a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis”. Quando esses ideais são comprometidos, surge a insegurança alimentar, que pode ser classificada como leve, moderada ou grave. Se estiver no nível grave, a pessoa está experienciando a fome.

Apesar do agronegócio não ser isoladamente responsável pelo aumento da insegurança alimentar, ele poderia facilitar o acesso de alimentos em todo o mundo. Além disso, manobras políticas que almejam a sua lucratividade deixam de fora questões relativas à soberania alimentar e a erradicação da fome. Veja então, três razões pelas quais o Agronegócio no Brasil não é sinônimo de comida no prato de todos os brasileiros: 

  1. COMMODITY NÃO É SINÔNIMO DE COMIDA NO PRATO

Uma estimativa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) aponta que o mundo produz hoje mais de 2,74 bilhões de toneladas de grãos, e essa quantidade seria o suficiente para alimentar a população mundial. Porém, o agronegócio é um modelo que não tem a perspectiva principal de alimentar pessoas, e sim de produzir mercadorias para exportação de algumas culturas, as famigeradas commodities, que são matérias-primas básicas produzidas em larga escala, negociadas mundialmente e com grande valor comercial e econômico. Essas mercadorias servem de base para a fabricação de outros produtos com maior valor agregado. 

Por exemplo, o Brasil é o maior produtor e exportador de soja, respondendo pela produção da metade da oleaginosa consumida globalmente. A safra nacional de soja em 2020/2021 foi estimada em 135 milhões de toneladas e bateu recordes de exportação em 2021, com 83 milhões de toneladas enviadas a outros países.

Pixabay

Nesse contexto, engana-se quem pensa que esse montante vai alimentar outras populações: conforme dados levantados pela AgroStat, das 135 milhões de toneladas de soja produzida pelo país, 12% foi exportada já processada como farinha e óleo, e os 55% dos grãos in natura produzidos e enviados para exportação também serão processados e utilizados para atender principalmente a demanda agropecuária – na engorda dos animais explorados na indústria alimentícia. Ou seja, apenas uma pequena parcela da soja in natura produzida nos 36 milhões de hectares de território brasileiro é destinada ao consumo direto das famílias brasileiras. 

Quando a soja chega na nossa mesa, geralmente está associada a alimentos processados e ultraprocessados, o que não contribui significativamente com a qualidade de nutrientes para um estado de segurança alimentar. Além disso, a soja e o milho são duas das culturas que mais utilizam agrotóxicos no Brasil, justamente para atender essa alta demanda da agropecuária, e estão intrinsecamente associadas a altos níveis de desmatamento. 

  1. INFLAÇÃO E ESTAGNAÇÃO DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS NÃO É SINÔNIMO DE COMIDA NO PRATO

Nesse contexto de maior lucratividade com a exportação de commodities, a produção de alimentos para o mercado interno é menos vantajosa. A produção nacional de arroz, por exemplo, tem permanecido estancada frente à elevação dos custos da indústria de alimentos durante a pandemia, à alta dólar e às baixas nas safras em decorrência de fatores climáticos, como as secas e geadas. Todos esses fatores justificam o aumento dos valores dos alimentos da cesta básica, o que deixa o acesso dos consumidores mais vulneráveis cada vez mais escasso. 

Foto: Alex Capuano/CUT/Divulgação

Além disso, a produção de carne utiliza uma parcela muito grande de território – com o pasto e as monoculturas – que poderia ser ocupado pela produção de alimentos diversificados. O Brasil é o maior exportador de carne bovina no mundo, e mesmo assim, 67% dos brasileiros cortaram o consumo de carne vermelha por conta da inflação, do desemprego e do empobrecimento. 

  1. DESMONTE DA AGRICULTURA FAMILIAR NÃO É SINÔNIMO DE COMIDA NO PRATO

Você sabia que o presidente Jair Bolsonaro vetou quase integralmente o Projeto de Lei (PL) 735/20? O projeto dispunha de importantes medidas emergenciais aos agricultores familiares do Brasil para mitigar os impactos socioeconômicos da Covid-19. Em uma canetada, o presidente vetou desde o auxílio emergencial a esses trabalhadores até a renegociação e adiamento de dívidas e linhas de crédito emergenciais.

Se por um lado  o presidente desvaloriza e desmonta políticas e programas de promoção da produção da agricultura familiar, por outro concede benefícios ao agronegócio, facilitando o acesso a créditos e financiando dívidas de grandes produtores rurais.

Foto: Agência Brasil

Esse enfraquecimento da agricultura familiar não é nada bom para a segurança alimentar, afinal a agricultura familiar ainda é responsável por garantir boa parte da alimentação da população brasileira. Dados da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF) apontam que a agricultura familiar é responsável por 70% do que se consome no país, e diferentemente do que acontece no contexto do agronegócio, que prioriza a produção de commodities, na agricultura familiar o que predomina é a policultura, possibilitando pavimentar o caminho para a erradicação da fome (se com o apoio de políticas públicas).,

A insegurança alimentar é um grande desafio para o Brasil. Enquanto práticas que contribuam para a produção de diversidade de alimentos e a soberania alimentar não sejam aplicadas e asseguradas, teremos o aumento da fome. O agronegócio, pela sua potência inquestionável, deveria cumprir a máxima que diz “o agro brasileiro alimenta o mundo”, considerando a qualidade e o acesso aos alimentos, respeitando a democratização do uso de terras para outras produções, como as da agricultura familiar, e exigindo sempre uma distribuição justa de recursos. O agro só poderá ser considerado “pop” se for realmente pensado para a população. 

E aí, o que você acha? Deixe seu comentário e vamos ampliar este diálogo. 

antropocentrismo

O que é Antropocentrismo (e por que devemos minimizá-lo)

Pensamento filosófico que considera os humanos superiores à natureza e a outros seres é prejudicial e merece ser ativamente confrontado nos próximos anos.

Se você nunca ouviu falar desse conceito, é melhor se atualizar, porque estamos arraigados a ele até o último fio de cabelo. Cabelo este que foi lavado com xampu embalado em plástico não reciclável, testado em animais, e repleto de microplásticos em sua composição que descem pelos ralos e poluem rios e oceanos, o que afeta ecossistemas inteiros e, em última instância, a vida na Terra. Achou complexo? É que além de um conceito, o antropocentrismo também é o modus operandi da humanidade há séculos – mas já passou da hora de refletirmos sobre um novo modelo de coexistência, não acha?

antropocentrismo
“A Criação de Adão” de Michelangelo

O antropocentrismo é uma concepção que coloca os humanos como centrais e únicos detentores de posição moral, sendo-lhes, por isso, tratados sempre como prioridade. Isso sustenta que a vida humana tem valor intrínseco (valor em si mesma), enquanto outras entidades (incluindo animais não-humanos, plantas e afins) são percebidas como recursos instrumentais que podem ser justificadamente explorados para o benefício da humanidade.

Esse modo de ver e viver a vida tem levado a exploração dos recursos naturais e de outros indivíduos além do limite máximo da capacidade da Terra, desconsiderando o valor e os interesses de tudo que não é o humano. E o humano, como sabemos, consome muito com muita desigualdade social, produz além do necessário e descarta rapidamente (e incorretamente) tudo que não atende mais a seus interesses e necessidades. Não à toa temos vivido tantas catástrofes globais, mudanças climáticas e epidemias – na era do Antropoceno, as atividades humanas irresponsáveis atiram para todos os lados, inclusive para o nosso próprio pé. 

Além disso, essa visão de mundo tóxica leva os humanos a traçar distinções entre as espécies animais, o que chamamos de especismo. Por exemplo, a maioria dos humanos não gostaria de ver seus cães serem tratados da maneira como os porcos são tratados na indústria alimentícia, embora os suínos sejam capazes de sentir a mesma dor e sofrimento que os caninos. Essa visão não parece, no mínimo, contestável?

antropocentrismo
Reprodução DOPE MAganiz /Arte de Want Some Studio

Fica aqui a reflexão: será o antropocentrismo uma atitude que devemos alimentar em 2022?

Nós da Alianima acreditamos veementemente que não e, por isso, seguimos atuando na contramão desse modo de estar no mundo. Resistimos para coexistir! Vamos juntos nessa?

dieta à base de vegetais 2022

Ano novo, hábitos novos: veja 5 dicas de como adotar uma alimentação à base de vegetais em 2022

A chegada de um novo ano é sempre uma oportunidade de mudança, de repensar hábitos antigos e de plantar sementes de boas intenções para um novo ciclo. 

dieta à base de vegetais 2022

Com a pandemia, percebemos que estamos todos interconectados e que as nossas escolhas diárias exercem grande influência sobre o outro e o meio ambiente. 

Então, que tal aproveitar esse momento de reflexão para adotar hábitos alimentares mais saudáveis e responsáveis?

Dar preferência a diferentes tipos de alimentos de origem vegetal e limitar o consumo de alimentos de origem animal contribui indiretamente para um sistema alimentar socialmente mais justo e menos estressante para o ambiente físico, para os animais e para a biodiversidade em geral.

Sabemos que deixar de consumir ou reduzir o consumo de alimentos de origem animal pode ser um desafio. Por isso, te convidamos a olhar para suas escolhas alimentares sob uma nova perspectiva e esperamos que estas dicas te inspirem no processo:

  1. Amplie o seu leque de opções antes de fazer restrições

Uma boa dica antes de restringir grupos alimentares da dieta é incluir mais opções de vegetais, frutas e leguminosas no seu dia a dia, alimentos que devem ser a base da sua alimentação. Planeje suas compras e busque frequentar feiras e locais que comercializam variedades de alimentos in natura ou minimamente processados, dando preferência aos alimentos da estação e cultivados localmente.

Reduza o consumo de carnes e derivados aos poucos e lembre-se de que não há regras, vá no seu tempo e dentro das suas possibilidades. Você pode optar por retirar primeiro de uma refeição ou de algum dia da semana ou da forma que você se sentir mais confiante.

  1. Informe-se!

Informação é poder e a internet pode ser uma ótima ferramenta para agregar conhecimentos sobre o tema. Uma alimentação à base de vegetais bem planejada e, se necessário, suplementada, é reconhecida mundialmente por órgãos internacionais de saúde como sendo saudável, nutricionalmente adequada e promotora de benefícios à saúde. Além disso, é uma forma efetiva de gerar menos impacto sobre o meio ambiente e de preservar os nossos recursos naturais, enquanto prevenimos o desenvolvimento das principais doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

Se desejar se aprofundar sobre os benefícios dessa alimentação, busque por livros, documentários, especialistas sobre o assunto e se inspire em quem está percorrendo o mesmo caminho que você.

Outra dica útil é pesquisar locais que servem boas opções de pratos à base de plantas e de marcas de produtos isentos de componentes de origem animal.

dieta à base de vegetais 2022
  1. Busque orientação de um profissional da saúde

O acompanhamento feito por um profissional da saúde capacitado, e que respeite a sua escolha, irá te ajudar a ajustar o plano alimentar de acordo com as suas necessidades e a sanar as dúvidas que surgirem ao longo do processo. É sempre bom estar com os exames em dia para avaliar a necessidade de adequação nutricional ou suplementação alimentar. É altamente recomendável que esse acompanhamento seja feito independentemente das escolhas alimentares, mas já que estamos falando em novos hábitos, é válido ressaltar esse ponto. Muitas pessoas que “comem de tudo” tendem a pensar que estão tendo uma alimentação balanceada, o que pode ser um tremendo equívoco!

  1. Descubra novos sabores e seja criativo na cozinha

Busque por receitas que te inspirem e se permita testar novas combinações na cozinha. O mundo vegetal é um infinito de possibilidades e você vai descobrir deliciosos e diferentes sabores! É possível adaptar seus pratos favoritos sem ingredientes de origem animal e resgatar a memória afetiva de receitas de família apenas fazendo algumas substituições. Aprender a ler rótulos também é importante para se assegurar do que você está consumindo.

  1. Seja pragmático e pegue leve com você mesmo

Para além de qualquer rótulo, cabe lembrar que as nossas escolhas são construídas diariamente. Buscamos não a perfeição, mas sim excluir, na medida do possível e do praticável, formas de exploração e crueldade contra os animais não apenas na alimentação, mas também no vestuário, em cosméticos, no entretenimento e em outras esferas de consumo. Explore alternativas mais éticas em outras áreas da sua vida e faça o que estiver ao seu alcance hoje.

Tomar atitudes que nos possibilitam viver de acordo com os nossos valores é uma baita resolução de ano novo, hein? Seja pelos animais, pelo meio ambiente ou pela sua saúde, o importante é identificar o que te motiva a fazer essa mudança e seguir em frente! 

Você está pronto para dar o primeiro passo? Baixe aqui nosso e-book gratuito com receitas à base de vegetais e comece a se inspirar!

Feliz novos hábitos!

CEIA SEM SOFRIMENTO (1)

E-book ‘Ceia sem Sofrimento’ traz Menu 100% Vegetal

Projeto ‘Ceia sem Sofrimento’ da Alianima assinado pela chef Samanta Luz propõe festas mais éticas e acessíveis  – e isso passa por pensar no que comemos.

Com a aproximação das festividades de fim de ano, é inevitável não pensar nos comes e bebes, não é mesmo? As ceias de Natal e Ano Novo são geralmente organizadas com antecedência, afinal, ninguém quer deixar de comemorar em grande estilo (e muito sabor!) com seus amigos e familiares. 

Pensando nessas ocasiões, a Alianima lançou o projeto ‘Ceia sem Sofrimento – Por festividades mais éticas e acessíveis!’, com uma proposta de cardápio sem nenhum produto de origem animal, e financeiramente acessível, com ingredientes familiares à rotina da população brasileira. O projeto é composto por um e-book gratuito com menu completo e o passo a passo das receitas em vídeos.

O objetivo do projeto é mostrar que é possível festejar com sabor, ingredientes de qualidade, preços acessíveis e compaixão aos animais. “Acreditamos que o espírito de renovação do final do ano é um prato cheio para levar a ideia de um consumo responsável com os animais e com o meio ambiente à mesa de mais pessoas, sem deixar de lado o sabor que se espera experimentar nessas ocasiões festivas”, afirmou a diretora de comunicação da Alianima, Sylvia Rodrigues. 

O material é assinado pela chef de cozinha vegana Samanta Luz, que tem formação em gastronomia, agroecologia e macrobiótica, e é, também, influencer digital, com um perfil no Instagram onde publica várias dicas sobre veganismo e alimentação consciente, além de ser multiplicadora do estilo de vida sustentável.   

Baixe agora o e-book na íntegra e BOAS FESTAS! 

Natal Vegano

Experimente uma ceia de Natal sem animal e bem tropical!

O final do ano se aproxima e, com ele, as comemorações e festas que marcam o período. É época de reunir os entes queridos, renovar os laços e de preparar uma deliciosa ceia para ser compartilhada com eles. Mas será que é possível realizar essa celebração sem ingredientes de origem animal?

Natal Vegano
Reprodução: Feel Good Fodie

Ao falar na ceia de Natal, lembramos logo do peru, do lombo e do tender, não é mesmo? A mesa tradicional é organizada sempre em torno de um assado, costume europeu e americano que logo foi incorporado à nossa cultura. E, talvez por isso, elaborar uma ceia à base de vegetais pareça uma tarefa difícil e tirar a carne do prato cause a sensação de faltar alguma coisa.

Mas e se os vegetais passassem a ser os protagonistas do prato? Nesse caso, ao invés de um prato principal, podemos ter várias preparações com a mesma importância e que se complementam. E claro, dá pra fazer isso trazendo sabores bem brasileiros. Bora tropicalizar a ceia?

Parafraseando a chef Bela Gil, você pode substituir a bacalhoada por batatalhoada, e os assados tradicionais podem dar lugar ao rocambole de lentilha com cogumelos, por exemplo. O tradicional salpicão à base de peito de frango pode ganhar uma releitura com jaca verde desfiada, já imaginou? Esse prato pode levar batata, cenoura, milho, ervilha, rabanete, maçã e o que mais a sua imaginação permitir. Uma boa pedida também é aproveitar os alimentos de forma integral, como a casca da maçã e a rama da cenoura.

E já que está aberta a temporada das passas, que tal adicionar banana passa à sua receita de farofa? Castanhas de caju, do Brasil ou de baru também são uma ótima pedida para dar sabor e crocância ao prato. E essa preparação cai bem com um purê que, para fugir do convencional, pode ser à base de banana da terra ou de raízes, como o cará ou a batata doce colorida. Hmmm, que fome!

ceia vegana
Foto Otávio Pacheco

E você já ouviu falar em PANC? Por que não incorporar à ceia plantas alimentícias não convencionais, flores comestíveis e brotos de forma nutritiva, colorida e nada óbvia? A famosa salada de grão de bico ou feijão fradinho pode vir acompanhada de folhas, como as da taioba e ora-pró-nobis, e ornamentada com flores de capuchinha (que são comestíveis!).

A água do cozimento do grão de bico, a aquafaba, ainda pode dar origem a sobremesas incríveis, como mousses, coberturas para tortas e até um merengue para acompanhar frutas da estação caramelizadas ou as tradicionais rabanadas, que podem ser feitas sem ingredientes de origem animal.

Para quem é dos bons drinks, que tal uma batida de paçoca, com cachaça, leite vegetal e melado, ou uma famosa caipirinha com frutas da época? Outra boa pedida é um vinho nacional vegano, que tal?

É bem provável que existam uma ou mais adaptações vegetarianas das receitas às quais estamos acostumados, afinal, o mundo vegetal é um infinito de possibilidades! 

Uma dica é fazer uma breve pesquisa e adaptar os pratos de acordo com o contexto cultural e regional da sua localidade. Apostando em novas combinações de cores e sabores, esperamos que a sua ceia seja um sucesso!

E mais do que isso, o espírito natalino e de renovação do final do ano é um prato cheio para estender nossa compaixão aos animais e gerar menos impactos negativos para o nosso planeta.

Vamos juntos? Baixe agora o e-book “Ceia sem Sofrimento” e acesse receitas 100% vegetais para suas ceias de fim de ano.

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ALIANIMA LANÇA CAMPANHA “O FUTURO É LIVRE DE GAIOLAS”

Campanha “O Futuro é Livre de Gaiolas” em prol dos animais explorados na indústria alimentícia pretende buscar mais aliados para a causa 

Ninguém, absolutamente ninguém, deseja viver uma vida de confinamento, privações e sofrimento, não é mesmo? E não faltam provas científicas que comprovam que os animais explorados na indústria alimentícia também não desejam passar por tamanha desventura, e que sofrem quando maltratados e abatidos. Acontece que esses animais não conseguem se defender, e precisam da nossa ajuda para saírem das gaiolas, redes e celas em que foram confinados. 

Porcos, galinhas, frangos, peixes e bois e vacas são animais que, em sua maioria, nascem e morrem em sistemas de produção. Visando a lucratividade, esses animais são muitas vezes submetidos pelos produtores a práticas que não consideram seu bem-estar, como confinamentos cruéis e que condenam suas vidas ao sofrimento e privação constantes. Entretanto, esses animais de fazenda são dificilmente beneficiados por doações dentro da causa animal, onde os animais de companhia, como cães e gatos, são os mais beneficiados. Além disso, a atividade pecuária está intimamente ligada à degradação do meio ambiente, ao aquecimento global e ao aparecimento de epidemias e até pandemias. 

Foi por essas razões e incentivados pelo Dia de Doar 2021 que a Alianima lançou o seu primeiro financiamento coletivo: “O Futuro É Livre de Gaiolas”. O objetivo financeiro da campanha é cobrir todos os gastos audiovisuais da Alianima no próximo ano – recurso cada vez mais indispensável para dar visibilidade aos animais. Além disso, queremos que cada vez mais pessoas conheçam nossa causa e espalhem a mensagem da campanha por aí. As pessoas que doarem recebem recompensas maravilhosas com a arte exclusiva da ilustradora Bruna Martins

Para que o nosso trabalho continue existindo, é imprescindível a doação de pessoas que queiram fortalecer ativamente a causa dos animais explorados na indústria alimentícia. Doar para essa causa é uma afirmativa para galgarmos uma visão antiespecista e não-antropocêntrica na política dos direitos dos animais, e aí sim garantir um #FuturoLivreDeGaiolas para todas, todos e todes!

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4 motivos para doar para a causa animal

Doar em prol dos animais de produção possibilita avanços que beneficia a todos


Basta fazer uma busca rápida no Google com a frase ‘doar para a causa animal’ para perceber como as organizações e instituições de resgate e proteção de animais domésticos, como cachorros e gatos, figuram entre as mais procuradas por quem quer fazer uma contribuição aos animais. Essa é uma ação digna e muito necessária, mas você não acha que está mais do que na hora de doarmos nosso tempo e dinheiro também em defesa dos animais criados e usados pela indústria alimentícia?

Porcos, galinhas, frangos, peixes e bois são animais que, em sua maioria, nascem e morrem em sistemas de produção. Visando a lucratividade, esses animais são muitas vezes submetidos pelos produtores a práticas que não consideram seu bem-estar e que condenam suas vidas ao sofrimento constante e à morte prematura. Nessa cadeia de produção, o consumidor não fica isento, uma vez que o alimento que escolhemos colocar no nosso prato é – para quem pode escolher – uma aprovação dos modos de produção que o geraram. Além disso, é importante o reconhecimento que a exploração sistemática dos animais afeta diretamente o meio ambiente e a de todos os animais que nele vivem – incluindo nós, os animais humanos. 

We Animals Media

Mas será que é possível melhorar a vida dos animais de produção? A Alianima garante que sim – e trabalhamos diariamente para que isso aconteça. A Alianima é uma organização de proteção animal e ambiental que atua diretamente para reduzir o sofrimento dos animais de produção e para refrear a degradação de nossos ecossistemas. Para que nosso trabalho continue existindo, é imprescindível a doação de pessoas que queiram fortalecer ativamente a causa dos animais utilizados na indústria alimentícia. 

Veja 4 motivos para você doar agora para a causa animal: 

  1. AMENIZAR NÚMEROS IMPACTANTES 

Você está por dentro dos dados alarmantes da pecuária? Diariamente no Brasil 16 milhões de frangos são abatidos, 130 mil suínos e 79 mil bovinos. Mais números: mais de 90% das galinhas poedeiras (que botamovos) ainda vivem em gaiolas, e 93,8% das populações de peixes estão sendo pescadas no limite máximo absoluto sustentável ou acima dele. Na Alianima, buscamos compromissos de empresas para adotarem práticas menos cruéis, e apoiamos essas empresas com suporte técnico, treinamentos corporativos gratuitos, eventos e análises estratégicas através da nossa expertise em bem-estar animal. Confira os resultados das conquistas no Observatório Animal.

  1. AFIRMAR QUE TODOS OS ANIMAIS TÊM DIREITO A UMA VIDA DIGNA

Uma sociedade justa inclui todos os animais como seres moralmente relevantes, e não como meras ferramentas ou propriedades. Considerando que outras espécies também são sencientes, ou seja, capazes de sofrer, não devemos considerar apenas os humanos ou algumas determinadas espécies, como cães e gatos, como únicas detentoras de direitos. Por exemplo, porcas grávidas não merecem ser confinadas em celas de gestação, e galinhas poedeiras terem seus bicos mutilados. Na Alianima buscamos diálogo contínuo com o Legislativo para obter melhorias no tratamento concedido aos animais de produção no nosso país. Portanto, doar para essa causa é uma afirmativa para galgarmos uma visão antiespecista e não-antropocêntrica na política dos direitos dos animais. 

  1. GARANTIR O FUTURO DA TERRA (E DOS TERRÁQUEOS)

O Acordo de Paris firmado em 2015 prevê a limitação do aquecimento global em no máximo 2oC até o ano 2100. Esse é um desafio para países e empresas, mas também para cada cidadão-consumidor. A pecuária é uma atividade que envolve fontes de emissões de gases de efeito estufa consideráveis, e portanto deve adotar diretrizes urgentes para reverter esse cenário e garantir a manutenção da vida de todos os ecossistemas. Na Alianima criamos conteúdos para engajar a sociedade, de modo que haja conscientização e reflexão sobre os impactos dos nossos hábitos na vida dos animais, no meio ambiente e na nossa própria saúde.

  1. EVITAR QUE VOCÊ SEJA ENGANADO

Toda informação sobre os animais de produção geram consumidores mais atentos e exigentes com a indústria que fornece os insumos para o nosso dia a dia. A publicidade tem o poder de disseminar falsas notícias e dados para que hábitos alimentares sejam mantidos na população, garantindo a lucratividade das empresas envolvidas. O frango é realmente a carne mais saudável? O ovo vermelho é indicativo de uma criação de galinhas livres de gaiolas? Facilitamos o seu papel de consumidor consciente listando todas as marcas comprometidas com o bem-estar animal e anualmente lançamos o Observatório Suíno, um panorama sobre a suinocultura brasileira. 

A doação é a ponte capaz de unir pessoas a causas em que elas acreditam. 

Doe para a Alianima para que melhorias imediatas sejam implementadas na vida dos animais de produção. Contamos com você! 

semana do meio ambiente 2021 alianima

Veja como foi a Semana do Meio Ambiente de 2021 na Alianima

Programação especial contou com vídeos exclusivos de especialistas e defensores do meio ambiente


O Dia Mundial do Meio Ambiente, que celebra a nossa casa comum, é comemorado no dia 5 de junho desde 1974. Esse tema é tão importante que neste ano a Alianima resolveu fazer uma semana inteira dedicada ao assunto, conectando virtualmente ativistas e interessados na preservação do meio ambiente.

semana do meio ambiente 2021 alianima

Para a Organização das Nações Unidas (ONU), meio ambiente é “o conjunto de elementos físicos, químicos, biológicos e sociais que podem causar efeitos diretos ou indiretos sobre os seres vivos e as atividades humanas”. Ora, mas se essa é a base de nossa sobrevivência, por que a negligenciamos?

A visão antropocêntrica que coloca o ser humano como prioridade está sendo responsável pela degradação acelerada dos nossos ecossistemas, comprometendo o presente e o futuro de muitas expressões de vida que habitam este planeta. 

 A Alianima acredita que ampliar a noção humana de pertencimento ao meio ambiente a partir de uma visão não antropocêntrica é o ponto chave para impedir sua destruição e apontar caminhos de preservação. Por isso, preparamos uma série de vídeos para o público ampliar e atualizar seus conhecimentos sobre questões ambientais que merecem um olhar atento da sociedade. Dá o play:

Sem azul não há verde: entenda a importância do oceano para o meio ambiente

A ativista socioambiental, fotógrafa, documentarista e co-fundadora da Liga das Mulheres pelo Oceano, Barbara Veiga, comenta como a força do coletivo é capaz de transformar nossa relação com o meio ambiente e, claro, com os nossos oceanos.

Atol das Rocas: um paraíso que você não vai conhecer!

O Atol das Rocas foi a primeira Reserva Biológica Marinha do Brasil, e em 2021 comemorou 42 anos de muita exuberância natural, conquistada através da preservação proporcionada pela equipe de fiscalização, sobretudo pelo trabalho da servidora do ICMBio/MMA Maurizélia de Brito, que trabalha na Reserva desde 1991, e exerce um papel fundamental para conter a pesca ilegal que rondava o Atol das Rocas. Veja mais sobre esse trabalho no vídeo. 

Agroecologia: entenda por que apoiar essa forma de produzir alimentos.

Entenda a importância da Agroecologia enquanto sistema alimentar que promove um alimento saudável e justo para todos, através da fala de Islândia Bezerra, nutricionista e atual presidente da Associação Brasileira de Agroecologia.

Especulação imobiliária e a expansão de loteamentos impactam a produção de alimentos? Descubra!

A ecóloga e mestre de preservação de desenvolvimento da biodiversidade, Anita Valete, fala sobre o FUA – Fundo Agroecológico, projeto de propriedade coletiva focado na agricultura familiar e orgânica que vai atuar por meio de financiamento coletivo para viabilizar a compra de terras para uso na agricultura justa.

Você sabe o que é um Santuário de Animais?

Você sabe o que é um Santuário de Animais? Conheça o trabalho da Cíntia Frattini, fundadora e diretora do Santuário Terra dos Bichos, uma ONG localizada no município de São Roque (SP) focada em acolher animais vítimas de maus-tratos (principalmente oriundos da indústria pecuária), abandono e tráfico ilegal.

Para onde vão os animais vítimas de maus-tratos, provenientes de zoos, circos e tráfico?

A médica veterinária e voluntária Carla Spechoto conta sobre o relevante trabalho do Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, que atua desde 1991 em Cotia (SP). Através do auxílio ao Poder Público e respectivos órgãos ambientais 24 horas por dia, recebem animais apreendidos de tráfico, circos, vítimas de maus-tratos e afins.

Captura acidental: como o bycatch está dizimando a biodiversidade dos nossos oceanos?

A captura acidental de animais marinhos, também conhecida como “bycatch”, é determinante para a perda de biodiversidade marinha. Neste vídeo, conversamos com a pesquisadora Anne Landine, uma das idealizadoras do projeto #Stopbycatch, em parceria com o VIVA – Instituto Verde Azul e Instituto Aqualie.

Pesca ilegal: você sabe o que é?

Um a cada cinco peixes capturados é proveniente da pesca ilegal, segundo a FAO. Combatê-la é uma responsabilidade coletiva! Conheça o trabalho do professor e pesquisador Fabio Motta, coordenador do Laboratório de Ecologia e Conservação Marinha (LABECMar-Unifesp). Suas pesquisas se concentram na ciência para a gestão de áreas marinhas protegidas, biologia de tubarões e raias, ictiologia e conservação marinha. 

Como seu consumo afeta o bem-estar dos animais?

Maria Fernanda Martin, mestre em zootecnia e gerente de relações corporativas e bem-estar animal na Alianima, elucida sobre a importância de hábitos de consumo responsáveis e a criação de consumidores conscientes para um ambiente sustentável, que contemple o bem-estar dos animais. 

Você sabe o que é saúde única?

Patrycia Sato, médica-veterinária, diretora técnica e presidente da Alianima, elucida sobre o conceito de saúde única e como a visão separada de saúde animal, ambiental e humana não contempla a profundidade do assunto. Apenas essa interpretação integral de saúde é capaz de guiar a humanidade a caminhos assertivos para a solução de problemas como epidemias e pandemias. 

Juventude indígena na luta contra os efeitos da mudança climática.

Elson Kene é coordenador do departamento de Adolescentes e Jovens da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, que representa 23 povos indígenas no Brasil, e articula ações em defesa dos direitos e do desenvolvimento sustentável de 750 comunidades indígenas na região mais preservada da Amazônia, na tríplice fronteira com Venezuela e Colômbia.

Crise climática em terras indígenas: um recado de Adelina Sampaio, líder indígena do Alto Rio Negro.

Adelina Sampaio, líder e articuladora indígena do território Balaio, pertencente à região do Alto Rio Negro (AM), conta pra gente um pouco sobre seu trabalho de fortalecimento de voz política da Associação de Mulheres do seu território e sua luta por manter a floresta em pé. 

Tráfico de animais silvestres: um risco à biodiversidade brasileira.

O tráfico de animais silvestres é uma prática criminosa que movimenta bilhões de dólares e põe em risco a biodiversidade brasileira. Conheça o trabalho da Juliana Ferreira, diretora da Freeland Brasil, organização que luta pela conservação da nossa biodiversidade por meio de ações que combatem o tráfico de espécies silvestres. 

Combate ao tráfico de silvestres: uma luta de todos nós. Um papo com Marcelo Pavlenco, da SOS Fauna.

Assista ao vídeo e conheça o trabalho do Marcelo Pavlenco, diretor da SOS Fauna, uma organização que combate o tráfico de animais silvestres através de ações conjuntas com as autoridades brasileiras ligadas ao tema.

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