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ALIANIMA LANÇA CAMPANHA “O FUTURO É LIVRE DE GAIOLAS”

Campanha “O Futuro é Livre de Gaiolas” em prol dos animais explorados na indústria alimentícia pretende buscar mais aliados para a causa 

Ninguém, absolutamente ninguém, deseja viver uma vida de confinamento, privações e sofrimento, não é mesmo? E não faltam provas científicas que comprovam que os animais explorados na indústria alimentícia também não desejam passar por tamanha desventura, e que sofrem quando maltratados e abatidos. Acontece que esses animais não conseguem se defender, e precisam da nossa ajuda para saírem das gaiolas, redes e celas em que foram confinados. 

Porcos, galinhas, frangos, peixes e bois e vacas são animais que, em sua maioria, nascem e morrem em sistemas de produção. Visando a lucratividade, esses animais são muitas vezes submetidos pelos produtores a práticas que não consideram seu bem-estar, como confinamentos cruéis e que condenam suas vidas ao sofrimento e privação constantes. Entretanto, esses animais de fazenda são dificilmente beneficiados por doações dentro da causa animal, onde os animais de companhia, como cães e gatos, são os mais beneficiados. Além disso, a atividade pecuária está intimamente ligada à degradação do meio ambiente, ao aquecimento global e ao aparecimento de epidemias e até pandemias. 

Foi por essas razões e incentivados pelo Dia de Doar 2021 que a Alianima lançou o seu primeiro financiamento coletivo: “O Futuro É Livre de Gaiolas”. O objetivo financeiro da campanha é cobrir todos os gastos audiovisuais da Alianima no próximo ano – recurso cada vez mais indispensável para dar visibilidade aos animais. Além disso, queremos que cada vez mais pessoas conheçam nossa causa e espalhem a mensagem da campanha por aí. As pessoas que doarem recebem recompensas maravilhosas com a arte exclusiva da ilustradora Bruna Martins

Para que o nosso trabalho continue existindo, é imprescindível a doação de pessoas que queiram fortalecer ativamente a causa dos animais explorados na indústria alimentícia. Doar para essa causa é uma afirmativa para galgarmos uma visão antiespecista e não-antropocêntrica na política dos direitos dos animais, e aí sim garantir um #FuturoLivreDeGaiolas para todas, todos e todes!

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estudo de caso abrindo as gaiolas

ALIANIMA LANÇA O ESTUDO DE CASO ‘ABRINDO AS GAIOLAS’

Levantamento da Alianima acompanha a transição de empresas para sistemas com galinhas livres de gaiolas

Você sabia que atualmente 142 empresas dos setores alimentício e hoteleiro no Brasil têm compromissos públicos de não utilizar mais ovos e derivados originados de galinhas alojadas em gaiolas? Sim, isso é uma realidade – ainda bem! E você pode conferir quais são as empresas e acompanhar a evolução desses compromissos na plataforma da Alianima, Observatório Animal. Afinal, consumidores coerentes que prezam pelo bem-estar animal devem se manter informados para exigir o cumprimento dos objetivos dentro dos prazos estipulados, não é mesmo?

estudo de caso abrindo as gaiolas

Com o intuito de fornecer ainda mais informações ao setor alimentício e ao consumidor, a Alianima realizou o estudo de caso ‘Abrindo as Gaiolas’, um levantamento com três grandes empresas do setor alimentício (Barilla, AB Brasil e GPA) que já migraram completamente ou estão em processo de transição para sistemas em que as galinhas são criadas soltas, com lotação controlada e aporte de elementos importantes, como poleiros, cama (para banho de terra/areia) e local para ninho. O estudo apresenta estratégias e desafios enfrentados no processo de produção e venda desses alimentos, e é um estímulo para que cada vez mais empresas assumam essas diretrizes que melhoram significativamente a vida dos animais. 

“Esses três casos são emblemáticos e servem de referência para outras empresas do setor que já estão em processo de transição ou planejam iniciar essa jornada. Não há outro caminho. Empresas que não adotarem padrões de bem-estar animal não têm futuro em um mercado consumidor cada vez mais consciente e exigente”, observou Patrycia Sato, médica veterinária e presidente da Alianima.

Não fique por fora desse avanço! Acesse agora o estudo de caso ‘Abrindo as Gaiolas’.

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De onde vem o ovo? Conheça os sistemas de produção

Escolher ovos considerando o sistema de produção que contemple bem-estar das galinhas é primordial para quem busca uma alimentação mais ética 

Unsplash

Consumir ovos no Brasil não é tarefa difícil: você os encontra nas prateleiras do mercado, na feira, nas kombis pelas ruas, e em variados tipos, cores e preços. Com o aumento expressivo do preço da carne nos últimos anos, esse tipo de alimento virou protagonista em muitos lares brasileiros, tendo batido recorde do consumo em 2020 – em média 251 ovos por pessoa – número maior do que a média do cidadão mundial. Portanto, conscientizar-se sobre os diferentes sistemas de produção desse setor é cada vez mais urgente, principalmente por conta das galinhas poedeiras. 

 Em 2019, o sistema convencional de produção de ovos, ou seja, proveniente de galinhas em gaiolas em bateria (empilhadas), era correspondente a 99,5% do mercado. Gaiolas são um ambiente totalmente inadequado para manter as aves (ou quaisquer animais vivos). Na indústria de ovos são mantidas em média 15 aves por metro quadrado, o que corresponde a menos de uma folha A4 para cada uma. Esse sistema visa o lucro e desconsidera as aves, que nessas condições, sofrem com lesões, doenças e distúrbios comportamentais. Além desses graves problemas de manejo, cada galinha bota cerca de 300 ovos por ano, mais que o dobro do que é produzido por galinhas criadas no sistema caipira, o que apenas reitera como os processos convencionais são dolorosos e antinaturais. 

We Animals 

Se você ainda consome ovos é importante levar em consideração as problemáticas dos sistemas de criação das galinhas e estar atento para escolher as que ferem menos o bem-estar desses animais. A identificação da forma como são criadas está (ou deveria estar) na embalagem dos ovos, facilitando nosso reconhecimento rumo a uma alimentação eticamente positiva. Lembrando que a cor da casca dos ovos não tem esse poder. Também é interessante ficar de olho nas empresas que vêm se comprometendo a não utilizar mais ovos e/ou derivados originados de galinhas alojadas em gaiolas. Veja a lista no Observatório Animal. 

Então, antes das suas próximas compras, conheça os diferentes tipos de criações de galinhas poedeiras: 

🥚 Ovos convencionais: Galinhas que passam 100% da vida produtiva em gaiolas empilhadas 

🥚 Ovos livres de gaiolas: Galinhas em galpões, porém, soltas. Há poleiros, ninho e terra, recursos essenciais para essa espécie.

🥚 Ovos caipiras: Galinhas de raças rústicas livres de gaiolas e com acesso à área externa. O uso de medicamentos, como antibióticos, é restrito.
🥚 Ovos orgânicos: Galinhas livres de gaiolas e com acesso à área externa. Sua alimentação é basicamente orgânica e há uma lista bem restrita de medicamentos que podem ser administrados.

We Animals Media

Se possível, considere formatos de produção que contemplem o bem-estar animal ou mesmo reduzir ou eliminar o ovo da dieta. Opções no mundo vegetal não faltam, e as galinhas agradecem.