IMAG1-3

ALIANIMA LANÇA CAMPANHA “O FUTURO É LIVRE DE GAIOLAS”

Campanha “O Futuro é Livre de Gaiolas” em prol dos animais explorados na indústria alimentícia pretende buscar mais aliados para a causa 

Ninguém, absolutamente ninguém, deseja viver uma vida de confinamento, privações e sofrimento, não é mesmo? E não faltam provas científicas que comprovam que os animais explorados na indústria alimentícia também não desejam passar por tamanha desventura, e que sofrem quando maltratados e abatidos. Acontece que esses animais não conseguem se defender, e precisam da nossa ajuda para saírem das gaiolas, redes e celas em que foram confinados. 

Porcos, galinhas, frangos, peixes e bois e vacas são animais que, em sua maioria, nascem e morrem em sistemas de produção. Visando a lucratividade, esses animais são muitas vezes submetidos pelos produtores a práticas que não consideram seu bem-estar, como confinamentos cruéis e que condenam suas vidas ao sofrimento e privação constantes. Entretanto, esses animais de fazenda são dificilmente beneficiados por doações dentro da causa animal, onde os animais de companhia, como cães e gatos, são os mais beneficiados. Além disso, a atividade pecuária está intimamente ligada à degradação do meio ambiente, ao aquecimento global e ao aparecimento de epidemias e até pandemias. 

Foi por essas razões e incentivados pelo Dia de Doar 2021 que a Alianima lançou o seu primeiro financiamento coletivo: “O Futuro É Livre de Gaiolas”. O objetivo financeiro da campanha é cobrir todos os gastos audiovisuais da Alianima no próximo ano – recurso cada vez mais indispensável para dar visibilidade aos animais. Além disso, queremos que cada vez mais pessoas conheçam nossa causa e espalhem a mensagem da campanha por aí. As pessoas que doarem recebem recompensas maravilhosas com a arte exclusiva da ilustradora Bruna Martins

Para que o nosso trabalho continue existindo, é imprescindível a doação de pessoas que queiram fortalecer ativamente a causa dos animais explorados na indústria alimentícia. Doar para essa causa é uma afirmativa para galgarmos uma visão antiespecista e não-antropocêntrica na política dos direitos dos animais, e aí sim garantir um #FuturoLivreDeGaiolas para todas, todos e todes!

Curta e compartilhe nas suas redes!

IMAGEM1-Sigmund-Zeta-I-Unsplash

De onde vem o ovo? Conheça os sistemas de produção

Escolher ovos considerando o sistema de produção que contemple bem-estar das galinhas é primordial para quem busca uma alimentação mais ética 

Unsplash

Consumir ovos no Brasil não é tarefa difícil: você os encontra nas prateleiras do mercado, na feira, nas kombis pelas ruas, e em variados tipos, cores e preços. Com o aumento expressivo do preço da carne nos últimos anos, esse tipo de alimento virou protagonista em muitos lares brasileiros, tendo batido recorde do consumo em 2020 – em média 251 ovos por pessoa – número maior do que a média do cidadão mundial. Portanto, conscientizar-se sobre os diferentes sistemas de produção desse setor é cada vez mais urgente, principalmente por conta das galinhas poedeiras. 

 Em 2019, o sistema convencional de produção de ovos, ou seja, proveniente de galinhas em gaiolas em bateria (empilhadas), era correspondente a 99,5% do mercado. Gaiolas são um ambiente totalmente inadequado para manter as aves (ou quaisquer animais vivos). Na indústria de ovos são mantidas em média 15 aves por metro quadrado, o que corresponde a menos de uma folha A4 para cada uma. Esse sistema visa o lucro e desconsidera as aves, que nessas condições, sofrem com lesões, doenças e distúrbios comportamentais. Além desses graves problemas de manejo, cada galinha bota cerca de 300 ovos por ano, mais que o dobro do que é produzido por galinhas criadas no sistema caipira, o que apenas reitera como os processos convencionais são dolorosos e antinaturais. 

We Animals 

Se você ainda consome ovos é importante levar em consideração as problemáticas dos sistemas de criação das galinhas e estar atento para escolher as que ferem menos o bem-estar desses animais. A identificação da forma como são criadas está (ou deveria estar) na embalagem dos ovos, facilitando nosso reconhecimento rumo a uma alimentação eticamente positiva. Lembrando que a cor da casca dos ovos não tem esse poder. Também é interessante ficar de olho nas empresas que vêm se comprometendo a não utilizar mais ovos e/ou derivados originados de galinhas alojadas em gaiolas. Veja a lista no Observatório Animal. 

Então, antes das suas próximas compras, conheça os diferentes tipos de criações de galinhas poedeiras: 

🥚 Ovos convencionais: Galinhas que passam 100% da vida produtiva em gaiolas empilhadas 

🥚 Ovos livres de gaiolas: Galinhas em galpões, porém, soltas. Há poleiros, ninho e terra, recursos essenciais para essa espécie.

🥚 Ovos caipiras: Galinhas de raças rústicas livres de gaiolas e com acesso à área externa. O uso de medicamentos, como antibióticos, é restrito.
🥚 Ovos orgânicos: Galinhas livres de gaiolas e com acesso à área externa. Sua alimentação é basicamente orgânica e há uma lista bem restrita de medicamentos que podem ser administrados.

We Animals Media

Se possível, considere formatos de produção que contemplem o bem-estar animal ou mesmo reduzir ou eliminar o ovo da dieta. Opções no mundo vegetal não faltam, e as galinhas agradecem.