São animais inteligentes, curiosos e sociáveis, mas a indústria de carne suína não os enxerga dessa forma.
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A produção brasileira de carne suína
de porcos abatidos ao ano
de porcas reprodutoras
maior produtor e exportador do mundo
Fonte: ABPA 2024 - ano referência 2023
Mais uma indústria que confina os animais, a suinocultura trata as porcas como máquinas de produção de carne suína e mutila os leitões nos primeiros dias de vida.
Entenda essa realidade indigesta para que possamos ajudá-los.
As fêmeas usadas para reprodução são mantidas em celas individuais de metal tão estreitas que não conseguem nem se virar.
Essa falta de espaço é prejudicial para os seus músculos, articulações, ossos, patas, e para a saúde em geral.
São privadas de contato social, o que pode causar tédio extremo e aflição.
Nessa fase, ainda possuem alimentação restrita para não ganhar muito peso enquanto os leitões se desenvolvem no útero, ou seja, passam fome crônica.
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Quando estão prestes a parir, as porcas são encaminhadas para outro galpão e alojadas em celas muito parecidas com as de gestação, mas com um espaço nas laterais para comportar os leitões.
Nessa fase, as porcas ficam muito frustradas, pois querem instintivamente um local tranquilo e recluso para construir seu ninho, de modo que os leitões nasçam em um ambiente seguro e confortável. Mas estão presas nas celas, impossibilitadas de exercer seu comportamento materno.
Apesar das celas supostamente servirem para evitar que as porcas esmaguem seus filhotes, essa ainda é a principal causa de morte dos leitões na maternidade, ou seja, não é eficiente.
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Para melhorar a qualidade sensorial da carne e reduzir o comportamento agressivo, os leitões machos são castrados cirurgicamente sem anestesia.
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Realizado para diminuir as lesões nos tetos das porcas lactantes e evitar a mordedura de cauda de outros porcos.
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A caudectomia é realizada para evitar a mordedura de cauda por outros leitões. Esse comportamento acontece principalmente pelo alto número de leitões alojados na mesma baia, além do ambiente pobre, sem estímulos.
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A mossa é realizada para identificação individual dos animais e posterior rastreabilidade. Assim como todos os outros manejos, é realizada sem anestesia ou analgesia.
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Para os porcos absorverem mais nutrientes, ganhando peso mais rapidamente, são adicionados antimicrobianos na ração.
Esses medicamentos podem ser aplicados também para prevenir doenças, já que o ambiente lotado e confinado aumenta os riscos de disseminação de bactérias, vírus e fungos.
Esse uso indiscriminado pode gerar bactérias resistentes (superbactérias), comprometendo o tratamento de doenças nos porcos e humanos.
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Além de oferecer mais conforto, banir as celas individuais permite uma socialização e exploração do ambiente.
Imagem: Freepik ● Realizar a imunocastração (método indolor) ou o uso de anestésicos;
● Banir o corte e desgaste dos dentes;
● Banir o corte de cauda, ou cortar no máximo ⅓ com uso de anestésicos;
● Banir a mossa e utilizar métodos alternativos, como tatuagem, brincos ou chips
Imagem: Freepik A Alianima trabalha para melhorar a vida dos porcos.
Para isso, atuamos de forma colaborativa com produtores, indústria alimentícia e governantes, assegurando políticas de bem-estar animal que contemplem os pontos acima.
Todo o nosso trabalho possui embasamento técnico-científico, contando com um corpo técnico especialista em bem-estar animal.
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