Doe agora
19 de fevereiro, 2025

mais da metade dos supermercadistas brasileiros não divulga dados sobre seu compromisso cage-free

Primeira edição do “Observatório do Ovo” destaca a ausência de dados claros e incentiva mais transparência de varejistas e atacadistas com relação aos compromissos públicos de bem-estar animal 

A Alianima divulgou a primeira edição do relatório “Observatório do Ovo”, relatório que avalia o progresso de supermercadistas brasileiros na transição para a venda exclusiva de ovos livres de gaiolas até 2028 ou antes. A pesquisa revela que, apesar dos avanços significativos por parte de algumas redes, 74% das empresas não responderam ao relatório com informações claras sobre suas metas e progressos.

O relatório é resultado da nossa atuação em monitorar e divulgar o cumprimento dos compromissos públicos em bem-estar animal assumidos por supermercadistas brasileiros. Desde 2015, aproximadamente 200 empresas dos setores alimentício e de hotelaria assumiram o compromisso de utilizar e vender apenas ovos produzidos por galinhas criadas em sistemas livres de gaiolas. Dentre as empresas comprometidas, os supermercadistas ganham destaque, sendo o setor com maior alcance populacional, através das lojas físicas ou e-commerces.

“O prazo para a transição completa para ovos livres de gaiolas está se aproximando, e é crucial que as empresas mostrem transparência e responsabilidade para com os consumidores e a causa do bem-estar animal. Nosso relatório evidencia que há um longo caminho a ser percorrido, especialmente em termos de comunicação e compromisso.”, comenta Patrycia Sato, Diretora técnica da Alianima.

De acordo com os dados coletados, apesar do compromisso público de transição para ovos cage-free até 2028, muitas redes, incluindo Cencosud, Sonda e Záffari, falharam em fornecer atualizações claras e regulares sobre seu progresso. 

Por outro lado, redes que responderam ao relatório, como Carrefour e GPA, apontaram alguns desafios na transição para ovos livres de gaiolas, dentre eles, os regionais. As regiões Norte e Nordeste enfrentam maiores dificuldades devido à baixa oferta de ovos livres de gaiolas e altos custos de transporte — tornando a transição mais complexa. 

Conheça o ranking de atacadistas e varejistas  do Observatório do Ovo: 

Observatório do Ovo

Observatório do Ovo

Entre as principais recomendações, sugerimos que as empresas supermercadistas:

  • Aumentem a Transparência: Empresas devem fornecer relatórios anuais detalhados sobre o progresso de suas metas de transição para ovos cage-free.
  • Amplifiquem a Comunicação: É essencial que as empresas comuniquem claramente seus compromissos e avanços para os consumidores.

A regulamentação do setor é fundamental. Patrycia Sato destaca que a falta de regulamentação oficial é um desafio significativo e órgãos governamentais devem estabelecer padrões mínimos de boas práticas de criação na avicultura de postura  

“A Alianima reforça o compromisso em monitorar o progresso das empresas que se comprometeram publicamente em adotar políticas de bem-estar animal”, destaca Patrycia Sato. “Estamos comprometidos em manter a pressão sobre as redes supermercadistas para que cumpram suas promessas e avancem na direção de um futuro mais ético e sustentável com os animais na indústria alimentícia.”, conclui a Diretora técnica da Alianima.

Assista ao Webinar “Bem-estar Animal nos compromissos cage-free: cenário regulatório e o papel do setor varejista”:

Clique aqui para acessar o relatório completo.

Quer implementar boas práticas de bem-estar animal na sua empresa? Agende aqui sua conversa com o nosso corpo técnico.

Assine nossa newsletter e fique por dentro das nossas ações

Ao enviar o formulário, eu declaro que estou de acordo com a Política de Privacidade.

doe

A sua colaboração fortalece nossa atuação em prol dos animais.

Doe agora
Imagem: Freepik

Alianima © 2025

Política de Privacidade Política contra Discriminação e Assédio

Desenvolvido por:

Agência Fante - Marketing Digital

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando você concorda com a nossa política de privacidade.